Volkswagen T-Cross: Primeiras impressões do novo SUV compacto
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jordan
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12-01-2019, 02:29 PM -
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[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-1.jpg]

O Volkswagen T-Cross finalmente chegou! Em apresentação simultânea entre Europa, Brasil e China, três versões de um mesmo produto aparecem diante da imprensa automotiva.

Aqui, o crossover será a principal arma da VW para alcançar a liderança de mercado, desejada pela empresa há pouco tempo. Na Europa, ele será feito na Espanha, enquanto na China, haverá duas linhas de produção (lê-se FAW e SAIC). Daqui, ele será enviado para a região, incluindo o México, mas os EUA e Canadá estão fora do alcance. Até mercados na África serão atingidos.

A ser feito em São José dos Pinhais-PR, o Volkswagen T-Cross começa a produção no primeiro trimestre, tendo no segmento trimestre a ativação do segundo turno no Paraná. O utilitário esportivo compacto tem 4,199 m de comprimento, 1,568 m de altura e 2,651 m de entre-eixos, tendo porta-malas entre 375 e 420 litros.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-9.jpg]

A oferta nacional envolve o motor 1.4 TSI Flex na versão 250 TSI, que entrega 150 cavalos e 25,5 kgfm, além de transmissão automática de seis marchas. A tração é sempre dianteira, mas o T-Cross chega com modos de condução: Normal, Eco, Sport e Individual. O motor está disponível na versão Highline.

A outra opção será o 1.0 TSI com até 128 cavalos e 20,4 kgfm, mantendo a mesma caixa de câmbio automática e com opção manual, ambas com seis marchas. Parte de uma estratégia agressiva da VW, o T-Cross é um dos cinco SUVs que a marca pretende lançar aqui até 2020, sendo que destes o primeiro foi o Tiguan Allspace e agora faltam três, que podem ser crossover do Polo, Tarek e Atlas.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-38.jpg]

Volkswagen T-Cross – Primeiras impressões

O Volkswagen T-Cross se apresenta com um conjunto agradável. O visual não ficou carregado demais e o equilíbrio estético agradou ao primeiro encontro. A VW apresentou duas propostas de tonalidade bem distintas e de bom aspecto. Uma é mais sofisticada e impactante (marrom), enquanto a outra é mais leve e divertida (branco).

A frente do T-Cross nacional é elegante e robusta, tendo faróis duplos de LED com luzes diurnas em LED bem desenhados, assim como um conjunto mais harmônico com a grade, que possui elementos em preto brilhante bem destacados, assim como frisos cromados na base. As rodas de liga leve tem design bem esportivo e haverá opções de 16 ou 17 polegadas com pneus 205/60 R16 e 205/55 R17.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-24.jpg]

O para-choque tem um aspecto fluido com faróis de neblina em evidência, assim como a barra central na parte inferior, que tem o nome do carro em baixo relevo. Ou seja, é para ser reconhecido até de frente. O capô é discreto e os para-lamas fazem uma estranha curvatura, indicando que a frente ainda poderia ser mais alta se quisesse a VW.

Com teto e colunas em preto brilhante (pintura, não aplique), o T-Cross ganha um ar mais esportivo, tendo ainda barras longitudinais no teto e vidro solar panorâmico. Nota-se as portas traseiras maiores por causa do entre-eixos ampliado, assim como os retrovisores grandes. Um aplique lateral indica a versão, enquanto o logotipo do som Beats (que tem 300 watts RMS e subwoofer no porta-malas) é fixado nas colunas B.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-28.jpg]

Na traseira, o Volkswagen T-Cross parece ter forçado um pouco a amizade com um conjunto ótico tão volumoso, com lanternas em LED compactas, mas um preenchimento central que não acende por completo. Nessa enorme lente, o logotipo da VW até encontrou seu lugar. O para-choque tem aspecto moderno, mas não chama tanto a atenção.

No interior, o T-Cross é bem mais expressivo. O acabamento geral ainda aposta no custo baixo ao aplicar muitos plásticos duros, tanto no painel quanto nas portas. Mas é aquilo, assim como Polo, Virtus e Jetta, a tecnologia chega para desviar o foco da coisa e compensar isso. Assim, tonalidades em cobre e cinza chamam muita atenção, assim como o aplique brilhante no painel.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-31.jpg]

No T-Cross branco, o foco foi a cor exterior – assim como na outra pintura – com o mesmo cinza em bancos e painel, além de console e parte inferior do carro sempre em branco, o SUV compacto agradou nas escolhas das cores até o momento.

O painel é exclusivo do Brasil, tendo um desenho ligeiramente modificado e dotado de Active Info Display e Discover Media (com Android Auto, Car Play e Mirror Link). Falando em conectividade, o sistema tem sistema de som Beats, três USB (dois atrás), dois SD (um para navegação) e mais DVD/CD.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-30.jpg]

No Discover Media, pode-se optar pelos modos de condução e configurar o painel. O T-Cross Highline tem (provavelmente opcional) Park Assist, além do Start&Stop. Há também botão de partida, volante multifuncional, ar-condicionado automático (podia ser dual zone…) e persiana elétrica do teto solar. A iluminação interna é em LED e colunas e teto são escuros. O aplique na cor do carro no painel e portas tem boa textura.

Porém, se tudo isso parece um Volkswagen, uma sensação estranha ocorre quando se observa a alavanca de câmbio. A ausência do tradicional seletor de marcha, agora coberto por uma capa de napa e com pomo “importado da Suécia” e iluminado, parece algo muito estranho num carro da marca.

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-55.jpg]

O espaço geral é bom, especialmente no banco traseiro, que tem ainda difusor de ar e ajuste do mesmo, assim como duas entradas USB. A altura interna é boa e o encosto do banco é aceitável. Quem dirige ou vai na frente, tem ainda um apoio de braço ajustável.

O porta-luvas é pequeno e o teto de vidro é bem amplo e deixa o ambiente bem agradável. Já o porta-malas é suficiente, mas ainda sobra espaço sob o assoalho. Apesar da boa impressão de tecnologia, o T-Cross ainda fica devendo itens como controle de cruzeiro adaptativo, leitor de faixa ou frenagem automática de emergência, por exemplo, mas pelo menos estaciona sozinho…

[Imagem: volkswagen-t-cross-impressões-NA-51.jpg]

A questão aí é o preço, que deve ser bem alto. A imprensa no geral aposta algo entre R$ 80 mil e R$ 110 mil, aqui não considerando opcionais, que são evidentes, como teto solar e Park Assist, por exemplo.

A VW não deu indicadores de valor, mas pelo pacote oferecido na versão Highline, o T-Cross deverá abranger uma faixa de preço importante no mercado.

Agora é esperar pelo lançamento nacional e sua produção, que pode ainda contemplar uma versão de PCD com câmbio automático. Terá ele um bom desempenho no mercado? O que você acha?

Fonte: Notícias Automotivas


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